Mario Balotelli, internacional pela seleção italiana, acusa Cesare Prandelli, antigo técnico da “squadra azzurra”, de ter criticado injustamente o atual avançado do Liverpool. No final da partida que ditou a eliminação italiana do Mundial (derrota por 1-0 frente ao Uruguai ainda na fase de grupos), Prandelli terá acusado o jogador de “viver longe da realidade”.

Perante os comentários feitos pelo técnico de 57 anos, “Super Mario” respondeu da seguinte forma: “Os homens de verdade, quando têm alguma coisa para dizer, vêm ter contigo e dizem-mo na cara. Eu sou uma pessoa que resolve os problemas cara-a-cara, sou direto. Prandelli disse coisas negativas sobre mim. Foi correto em tê-lo feito nos jornais, logo após o jogo? Não esperava isso e não respondi, porque não fazia sentido”, atirou o avançado.

O futebolista de 24 anos explicou ainda que não gostou da forma como foi tratado pela imprensa após a participação transalpina no Mundial.

“Tenho que ser honesto e dizer que fiquei desapontado com aquilo que as pessoas me disseram, por me terem culpado depois do Campeonato do Mundo. Penso que tive duas ou três oportunidades em toda a competição. Todos sabem que marquei contra a Inglaterra mas não podia ter feito muito mais”, defendeu-se.

Relativamente ao facto de Antonio Conti, novo selecionador italiano, não o ter convocado para as recentes partidas da Itália frente a Azerbaijão e Malta, Balotelli não ficou surpreendido e explicou porquê: “Eu compreendo o porquê de não ser convocado. Não tenho marcado muitos golos e jogadores como [Graziano] Pellè e os outros avançados têm-no feito. Eles merecem ser chamados, mas amo a Itália e ninguém pode dizer alguma coisa sobre a minha seleção”, concluiu o "Enfant Terrible", que refutou ainda as notícias que afirmam que ele costuma fazer sexo antes dos jogos.

"Alguém me disse recentemente que eu tinha dito que fazia sexo três ou quatro horas antes de um jogo, que funcionava assim para poder estar bem no campo. Acreditem, se tivesse sexo durante horas antes de um jogo, não iria funcionar dentro do campo. Acho que ninguém consegue", concluiu.