O treinador de futebol do Liverpool, Brendan Rodgers, afirmou hoje que sabe que o seu lugar está em risco e que vai utilizar essa pressão como motivação para vencer o Aston Villa, da Liga inglesa.

Na conferência de imprensa de antevisão ao encontro, Rodgers disse que nunca foi “complacente” de forma a pensar que o lugar como treinador no Liverpool “não estava em perigo” e sublinhou ainda que é o “medo positivo” que “impulsiona um treinador”.

"Esse medo não me assusta. Tenho uma crença intrínseca naquilo que faço, mas eu não me escondo do facto de que preciso de resultados e de ter um bom desempenho para tentar ficar aqui e trabalhar. (...) Não penso que a pressão vá embora a não ser que ganhe jogos e sei que criámos essa expetativa pela maneira como trabalhamos. (...) Como é que bloqueio [a pressão]? É muito simples. Eu espero continuar a ser treinador pelos próximos 20 anos e suspeito que esses 20 anos não vão ser no Liverpool, mas enquanto aqui estou quero lutar pelos jogadores e pelo clube", revelou o técnico de 42 anos.

Os ‘reds’ já não vencem para o campeonato há quatro jornadas e precisaram das grandes penalidades, na quarta-feira, para vencerem o Carslile, da quarta divisão, na terceira ronda da Taça da Liga Inglesa.

O treinador norte-irlandês sabe que o seu lugar está em risco, mas admitiu que não está preocupado com os rumores que apontam Carlo Ancelotti e Jurgen Klopp como os seus sucessores em Anfield.

"Mantenho um contacto regular com os donos [do clube] e a relação sempre foi forte. (...) O que quer que aconteça aqui, quer esteja aqui por mais um dia, um mês, um ano, o que quer que seja, vou ter sempre um enorme respeito pelos donos e pelas pessoas que trabalham aqui”, admitiu o ex-futebolista que comanda o emblema inglês há três anos.