O Manchester City regressou às vitórias na Premier League, ao vencer o Burnley por 2-1, em jogo da 20.ª jornada. Foi uma vitória arrancada a ferros já que a equipa de Pep Guardiola jogou mais de 60 minutos com menos um jogador.

Depois da derrota na ronda anterior frente ao Liverpool em Anfield e a queda para o 5.º lugar, Guardiola teve de mexer na equipa. Aguero e David Silva ficaram no banco, Jesus Navas e Kelechi Iheanacho foram titulares.

A formação de Manchester criou várias oportunidades na primeira parte mas foi incapaz de bater o guarda-redes Tom Heaton, o melhor do Burnley. O guardião de 30 anos negou o golo ao City em várias ocasiões.

O jogo ficou envolto em polémica, tanto na primeira como na segunda parte. Aos 32 minutos o árbitro Lee Mason mostrou vermelho direto a Fernandinho após uma entrada dura do brasileiro sobre o islandês Johann Berg Gudmundsson.

Ao intervalo Guardiola teve de lançar David Silva e Kun Aguero para os lugares de Kelechi Iheanacho e Navas. A equipa cresceu e voltou a tomar as rédeas do encontro, apesar de jogar com menos um. E as mexidas deram resultado. Em quatro minutos o City fez dois golos. Clichy fez o 1-0 aos 58 minutos, num remate de fora da área. Aos 62 foi Kun Aguero a finalizar uma jogada de contra-ataque, num remate onde a bola passou entre o poste e um defesa (pelo buraco da agulha).

O Burnley, com mais um, ´carregou` nos derradeiros minutos sobre a defensiva do Manchester que mostrava muitas dificuldades no jogo físico. Otamendi e o lateral Aleksandar Kolarov (a jogar a central) tinham dificuldades para fazer frente ao jogo direto da equipa de Sean Dyche.

O Burnley reduziu num lance polémico aos 70 minutos pelo central Ben Mee. Bravo saltou mas não conseguiu afastar a bola, o central rematou e esta bateu na barra e bateu no relvado mas no lado de dentro da baliza, como mostrou a tecnologia da linha de golo. Mas o lance prosseguiu e a bola voltou a ser colocada dentro da baliza dos ´citizens` só que desta vez com falta sobre o guarda-redes. O árbitro marcou golo mas o árbitro auxiliar chamou-o a atenção para a falta sobre Bravo. Depois de uma conversa entre ambos, o árbito Lee Mason acabou por dar o golo por considerar que a bola já tinha entrado no primeiro remate, antes da falta sobre o guarda-redes chileno.

Nos minutos finais, o Burnley tentou o tudo por tudo para chegar ao empate e o Manchester City defendeu como pode. Guardiola até teve de colocar em campo um terceiro central para segurar uma vitória sofrida que coloca o City no terceiro lugar, agora com 42 pontos, mais dois que o Arsenal e mais três que o Tottenham, equipas que podem ultrapassar os citizens, pois têm menos um jogo.