A autópsia de Piermario Morosini, que morreu no sábado no decorrer do jogo Pescara-Livorno, revelou-se hoje inconclusiva quanto às causas da morte do futebolista italiano, revelaram alguns meios de comunicação italianos, citando fontes médicas.
Segundo a imprensa transalpina, as fontes médicas disseram que os primeiros exames realizados não revelaram causas evidentes da morte, pelo que será necessário proceder a mais análises durante as próximas semanas, tendo excluído, por agora, enfarte e aneurisma como prováveis causas da morte.
A autópsia do futebolista de 25 anos durou cerca de seis horas e foi praticada no Instituto Forense de Pescara, localidade em que se disputou o encontro da segunda divisão italiana.
Está previsto que o cadáver de Piermario Morosini seja trasladado para Livorno, onde ocorrerá o velório, tendo o funeral lugar em Bergamo, localidade natal do jogador.
A procuradoria de Pescara abriu hoje uma investigação por homicídio, mas informou que se trata apenas de um procedimento formal.
A presença de um carro de polícia na porta do estádio, que impediu a chegada da ambulância ao relvado, causou uma grande polémica em Itália, uma vez que há dúvidas se esse atraso pode ter influenciado no desenlace fatal.
No entanto, a procuradora Cristina Tedeschini esclareceu hoje que a presença do veículo «não teve qualquer relevância», porque o futebolista recebeu assistência imediata.
Morosini, que se encontrava emprestado pela Udinese ao Livorno, caiu em campo no decorrer do encontro da Série B e acabaria por morrer no hospital. No seguimento, todos os jogos em Itália foram cancelados.