O ex-futebolista Diego Maradona chegou hoje a Roma para esclarecer os problemas com o fisco italiano, que reclama uma dívida de 37 milhões de euros em impostos que o argentino não terá pagado quando jogou em Itália.

À sua espera, no aeroporto, estava o seu advogado Angelo Pisani.

O ex-jogador do Nápoles não pisava solo italiano desde 2009 e raramente o fez desde 2005, uma vez que a polícia financeira de Itália tenta reaver a quantia que reclama sempre que o argentino visita o país, através da apreensão de objetos de valor.

Maradona foi condenado, em 2005, a pagar 37,2 milhões de euros ao Fisco italiano por alegada fuga aos impostos entre 1985 e 1990, período em que representou o emblema napolitano.

Também em 2005, o tesouro italiano apreendeu a “El Pibe” o dinheiro que este recebeu por ter participado num programa televisivo. Um ano depois, a polícia financeira apreendeu relógios avaliados em 7.000 euros ao argentino. Já em 2007, foram-lhe retirados brincos cujo valor rondaria os 25.000 euros.

Mais recentemente, o campeão do mundo de 1986 pela seleção argentina alegou que não tem medo de voltar a Itália, mas sublinhou que «as pessoas que são realmente responsáveis estão em liberdade e podem andar calmamente por Nápoles».

O seu advogado afirmou recentemente que as autoridades italianas tinham perdoado a dívida, permitindo assim a Maradona voltar ao país, mas as autoridades fiscais negaram esta versão.

O agora treinador do Al Wasl do Dubai pretende participar num programa televisivo hoje à noite e conceder uma conferência de imprensa na terça-feira, em Nápoles, para abordar o tema do contencioso com o fisco italiano.

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