Ao contrário do que aconteceu na última edição, a final da Supertaça de Itália foi deslocada para o Catar e disputou-se esta segunda-feira, 22 de dezembro, no Jassim Bin Hamad Stadium. Juventus e Nápoles foram os protagonistas deste jogo. Destaque para o Nápoles, que venceu a sua segunda Supertaça nos penáltis (6-5) depois de um 2-2 nos 120 minutos.

Os golos do tempo regulamentar foram marcados por Tévez (5’ e aos 106’) e Higuaín (68’ e 118’), que salvou a turma do sul de Itália. Não obstante, o guardião Rafael foi o herói, ao defender a última grande penalidade apontada por Padoin.

A formação de Turim (campeã transalpina) entrou nesta partida decisiva com a lição bem estudada e comprovou-o logo aos cinco minutos. Tévez pressentiu uma turma napolitana desconcentrada à entrada para o teste decisivo e, após dois atrasos mal feitos, aproveitou para bater o brasileiro Rafael e fazer o 1-0.

O Nápoles (vencedor da Taça de Itália), como tinha de fazer, subiu linhas e começou a tentar reescrever direito o que tinha começado torto. Higuaín, com um par de boas oportunidades (Buffon salvou o golo na segunda), e Hamsik (com uma bola no poste), cérebro da equipa, foram os mais inconformados. No entanto, a vontade não chega e, apesar de se notar que o saber estava lá, a bola não parecia querer fazer a vontade aos pupilos de Rafael Benítez.

Os remates surgiam de fora da área para ambos os lados. A Juventus era mais objetiva mas nem Pogba nem Vidal conseguiam desenvolver o texto (diga-se o jogo) da formação de Turim. A exceção foi mesmo um remate forte de Tévez, mas Rafael estava atento. No contexto geral da primeira parte, a formação "azzurra" saiu por cima no jogo, mas o resultado enganava.

No segundo tempo, o Nápoles veio com uma estratégia diferente e optou por um estilo de jogo mais largo que acabava com cruzamentos para a área da Juve. A estratégia resultou em pleno e Higuaín igualou a partida aos 68', após cruzamento da esquerda de De Guzmán. Allegri via a Juventus perdida em campo e a eficácia do Nápoles ficou-se pelo golo.

Jogava-se mal e a emoção da partida baseava-se em alguns bons pormenores dos jogadores. Depois do empate, a partida esteve sempre muito dividida a meio-campo e, embora tivesse havido um par de boas oportunidades para cada lado, o marcador manteve-se igual. Um golo para cada lado no final dos 90 minutos e a partida seguiu para prolongamento.

Apesar de ambas as equipas darem primazia à segurança defensiva, a Juventus apareceu mais expedita e teve quatro remates (no primeiro tempo) que serviram de aviso para o que viria a acontecer no início do segundo período. Tévez começou a partida como acabou: com um golo, neste caso o segundo, e Higuaín não lhe quis ficar atrás e igualou pela segunda vez 12 minutos depois. Seguiam-se os penáltis...e a sorte acabou por premiar o Nápoles.

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