O novo estádio do clube de futebol Roma deverá gerar cerca de 20 mil milhões euros em receitas adicionais para capital italiana na próxima década, revelou um estudo da Universidade de Roma "La Sapienza".

“Esta é uma das mais ambiciosas obras de recuperação urbana que Roma e Itália já viram”, disse Giuseppe Ciccarone, do departamento de economia da instituição.

De acordo com o estudo, o projeto, com financiamento privado de 1,6 mil milhões de euros, deverá aumentar o produto interno bruto da capital italiana em 18,5 mil milhões de euros até 2026.

A pesquisa também revela que o projeto do estádio deverá reduzir a taxa média de desemprego em Roma, em quase um ponto percentual, dando a trabalho a cerca de 1.500 pessoas durante a fase de construção e a mais 4.000 como partes do projeto.

O novo estádio, que foi incluído na candidatura de Roma para os Jogos Olímpicos de 2024, entretanto ‘chumbada’ pela câmara, deve empregar até 20.000 pessoas quando estiver concluído.

Inspirado no Coliseu, o estádio terá capacidade para 52.500 espetadores, podendo ser ampliado para 60.000 nos jogos grandes.

A Roma, que partilha Estádio Olímpico com a rival Lázio, vai construir o novo estádio numa área de 125 hectares, em Tor di Valle, incluindo também um campo de treinos, três torres de escritórios, parques e áreas comerciais e de entretenimento.

O presidente norte-americano da Roma, James Pelota, apresentou pela primeira vez o plano do estádio em março de 2014, dizendo que estaria pronto para a temporada 2016/17, mas tem sido adiado devido à falta de aprovação municipal.