O vencedor da Taça de Moçambique, Ferroviário da Beira, saiu de cabeça erguida da final da Supertaça, ao levar a decisão até à transformação de pontapés da marca de grande penalidade, após um empate a uma bola no tempo regulamentar e no prolongamento.

Victor Matine, treinador-adjunto dos «locomotivas» da Beira, queixou-se da atuação do árbitro da partida, Aníbal Armando, principalmente por ter expulso o jogador Paíto, saída que deixou o meio-campo a descoberto.

"Foi um jogo em que os primeiros 30 minutos foram do Ferroviário, pecamos por não termos sido eficazes nas duas ocasiões uma de Mário e a outra do Nelito. Se nós tivessemos sido felizes naquelas oportunidades teríamos ganho o jogo nos primeiros 30 minutos e daí para frente o jogo ficou condicionado com a expulsão do Paíto, vocês viram uma expulsão injusta", disse Matine.

Já o capitão do Ferroviário da Beira, Maninho, também alinhou pelo mesmo discurso, afirmando que "a expulsão injusta prejudicou a atuação". "Mesmo assim aguentamos e conseguimos puxar o jogo até ao prolongamento e acho que a sorte não esteve do nosso lado, mas mesmo assim penso que saímos daqui de cabeça erguida, lutamos até ao fim e está de parabéns a Liga Muçulmana".