Os 14 clubes que militam na Liga Moçambicana de Futebol, vulgo Moçambola, ameaçam paralisar a prova, na sequência das medidas do Ministério do Trabalho que interditou que jogadores e treinadores estrangeiros exerçam as suas funções nas respectivas colectividades.

Após reunião realizada esta terça-feira, os clubes decidiram convocar uma conferência de imprensa na qual vão anunciar a sua posição que poderá chegar ao extremo de paralisar a prova que já leva três jornadas.

A decisão do clube poderá estar relacionada com o facto de a medida anunciada pelo ministério de Helena Taípo interferir o decurso normal da prova, visto que a mesma surge numa altura em que já estão disputadas três jornadas e ausência de jogadores e treinadores acabou afectando nos resultados das equipas.

Nas vésperas da disputa da terceira jornada foi anunciado que os técnicos portugueses Dimantino Miranda (do Costa do Sol) e Victor Urbano (do Ferroviário de Maputo) e mais cinco jogadores estrangeiros do Maxaquene haviam visto suspensas as suas actividades, enquanto não concluírem o processo de regularização do seu contrato.

A Liga Moçambicana de Futebol diz desconhecer esta intenção dos 14 clubes que participam na prova que já leva três jornadas disputadas e que colocam o HCB na liderança da prova com 9 pontos.