O Costa do Sol, orientado pelo português Diamantino Miranda, em risco de repatriamento devido à sua situação laboral, vai reunir-se hoje com o Ministério do Trabalho, para esclarecimentos sobre a decisão, disse fonte do clube moçambicano de futebol.

Em comunicado de imprensa enviado à agência Lusa, o Ministério do Trabalho de Moçambique anuncia ter alertado a Direção Nacional de Migração de Moçambique sobre a presença ilegal de Diamantino Miranda e de mais 26 jogadores e treinadores de futebol estrangeiros no país, por a sua situação laboral conter irregularidades.

«Para além das sanções previstas na lei laboral, a situação dos visados já foi encaminhada para os Serviços de Migração, para as etapas seguintes, que incluem o repatriamento para os países vizinhos», refere a nota de imprensa.

Em contacto com a Lusa, o chefe de departamento de futebol do Costa do Sol afirmou que o clube vai encontrar-se com o Ministério do Trabalho para obter esclarecimentos sobre as medidas aplicadas a Diamantino Miranda e ao seu adjunto, Nelson Santos, e ao jogador José Barbosa, também português.

Declinando alongar-se sobre o tema, João Raul afirmou que o Costa do Sol remeteu o assunto à Direção Nacional dos Desportos de Moçambique, por forma a interceder junto do Governo com o objetivo de clarificar a situação.

A interdição de trabalhar em Moçambique e a iminente expulsão do país atingiu ainda os treinadores portugueses Rogério Goncalves, Nuno da Silva, Ibanes Dzikambane (todos do Ferroviário de Maputo) e Nelson da Silva Santos, do Costa do Sol, bem como o jogador José Barbosa.

Contactado pela Lusa, Diamantino Miranda não quis prestar declarações.

A lista dos 27 treinadores e jogadores ilegais inclui, para além de portugueses, cidadãos do Malaui, Zimbabué, África do Sul, Zâmbia, Senegal e Nigéria.

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