Jerome Valcke, rejeitou, esta quarta-feira, a hipótese de compensar financeiramente os clubes pela calendarização do Mundial2022, no Qatar, que deverá realizar-se no inverno, entre 26 de novembro e 23 de dezembro.

“Não haverá compensações financeiras. Há ainda sete anos para organizar tudo”, frisou o ‘número dois’ da FIFA numa conferência de imprensa em Doha.

Para Valcke, os clubes têm de aceitar a eventual mudança de datas, “mesmo que não seja perfeita”.

“Vai acontecer uma vez e não estamos a fazer nada que prejudique o futebol”, alegou o secretário-geral da FIFA.

Pouco depois do grupo de trabalho da FIFA ter anunciado na terça-feira, também em Doha, que o Mundial2022 deveria realizar-se no inverno para escapar às altas temperaturas, o presidente da Associação Europeia de clubes (ECA) veio exigir contrapartidas financeiras para a reprogramação do calendário.

“Todos os calendários europeus deverão ‘acomodar’ na época o Mundial, o que implica uma vontade de compromisso de cada parte, razão pela qual não têm que ser os clubes europeus a suportar o peso financeiro”, disse o alemão Karl-Heinz Rummenigge, também presidente do Bayern de Munique.

A FIFA tomará uma decisão final sobre as datas do Mundial de 2022 na próxima reunião do Comité Executivo, prevista já para 19 e 20 de março, em Zurique.

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