O secretário-geral da FIFA, o francês Jerome Valcke, rejeitou esta quarta-feira que tenham existido irregularidades nos processos de atribuição da organização dos Mundiais de futebol de 2018, à Rússia, e 2022, ao Qatar.

“A minha equipa encarregou-se dos processos eleitorais para os campeonatos de 2018 e 2022 e seguiu todos os procedimentos regulamentares. Nada foi feito que pudesse afetar o resultado, nem se quebrou qualquer regra. Foi também essa a conclusão a que chegou a auditoria”, disse Valcke à agência noticiosa russa RIA Nóvosti.

O dirigente do organismo que rege o futebol mundial falou na cidade russa de Samara, à margem de uma reunião da comissão organizadora do Mundial de 2018, que contou com a presença do ministro dos Desportos russo, Vitali Mutkó.

Mutkó reafirmou que a candidatura russa atuou sempre “dentro das regras” e que “se existisse algo [de irregular] já se teria conhecido”.

“A única coisa que temo é que se diga alguma mentira”, afirmou o governante russo.

A Rússia ganhou a corrida à organização do Campeonato do Mundo de 2018 numa segunda votação, depois de a Inglaterra ter sido eliminada na primeira, com um total de 13 votos, contra sete da candidatura ibérica (Portugal e Espanha) e dois do projeto conjunto entre a Holanda e a Bélgica.

O Qatar foi escolhido para anfitrião Mundial de 2022 na sequência de quatro votações. Após as sucessivas eliminações da Austrália, Japão e Coreia do Sul, o Qatar venceu a candidatura dos Estados Unidos por 14 votos contra oito.

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