O presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB) ficou hoje “insatisfeito” com o alargamento do Campeonato do Mundo para 48 seleções, enquanto Oliver Bierhoff, diretor-técnico da seleção germânica, mostrou-se preocupado com a “possível diminuição da qualidade dos jogos”.

“Estou insatisfeito com a decisão e gostaria que todas as questões importantes sobre a organização e o formato da competição estivessem ficado esclarecidas” disse o líder máximo da DFB, Reinhard Grindel.

O Conselho da FIFA, órgão que substituiu o Comité Executivo, aprovou, por unanimidade, o alargamento da fase final Mundial de futebol, a partir de 2026, de 32 para 48 seleções.

A competição vai contar com 16 grupos, de três equipas cada, com as duas primeiras a classificarem-se para a fase seguinte, entrando então num sistema de eliminatórias a partir dos 16 avos de final.

Com este novo formato, o Mundial passará dos atuais 64 jogos para 80, mas continuará a disputar-se durante 32 dias, como sucede atualmente.

“Mesmo assim, e visto que a decisão foi tomada por unanimidade, é importante respeitá-la”, acrescentou Grindel.

Para Oliver Bierhoff, antigo avançado e ex-internacional alemão, o acréscimo vem pôr em causa a qualidade dos jogos da competição.

“Para mim, ter 48 equipas é demasiado. Ter 48 seleções na maior e no mais importante torneio de futebol do mundo é excessivo. E, com isso, a qualidade dos jogos vai ser menor”, referiu o responsável da seleção alemã, atual detentora do título.