A Presidente brasileira, Dilma Rousseff, classificou na sexta-feira “fascistas” os atos de vandalismo que ocorrem com frequência nas manifestações dos últimos meses, em cidades por todo o país.

«Condenamos totalmente o uso da violência e, mais do que o uso da violência nessas manifestações, o facto de as pessoas taparem os rostos e destruírem propriedade pública e privada, causando lesões, não mostra a civilização nem a liberdade da democracia, senão a barbárie», disse Dilma Rousseff numa entrevista, sexta-feira a rádios locais.

A Presidente brasileira disse ainda que as autoridades devem conter os protestos e as pessoas que neles participam: «Nós temos que responsabilizar para não deixar a democracia no Brasil ser confundida com este tipo de ação tão violenta e bárbara», afirmou Dilma Rousseff, acrescentando o epíteto de "fascista".

Na quinta-feira, o Governo Federal brasileiro assinou um acordo com as forças policiais de São Paulo e Rio de Janeiro para criar uma equipa de serviços de informação para combater os manifestantes violentos.

A maioria dos atos de vandalismo, como a destruição de mobiliário público, ataques contra autocarros e agências bancárias, está a ser cometido por grupos que se identificam como anarquistas e são conhecidos por usar táticas de protesto de "bloco negro", em que os manifestantes se vestem de preto e usam máscaras e protegem-se mutuamente.

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