O avançado do Belize Deon McCaulay é um verdadeiro desconhecido, ao contrário do holandês Robin van Persie e do uruguaio Luis Suarez, duas das maiores estrelas do futebol mundial, mas os três têm algo em comum.
Tal como os avançados do Manchester United e do Liverpool, o jogador dos norte-americanos do Atlanta Silverbacks marcou 11 golos na corrida ao Mundial2014, assumindo a liderança conjunta dos melhores marcadores da fase de qualificação.
McCaulay ficou à frente dos dois melhores jogadores do Mundo, o português Cristiano Ronaldo, autor de oito golos, e o argentino Lionel Messi, que apontou 10, mas, ao contrário de todos aqueles, não poderá mostrar os seus dotes no Brasil, pois o Belize não se apurou para a fase final.
Ronaldo, em contrapartida, foi o principal responsável pela qualificação da equipa das “quinas”, ao concretizar quatro golos na dupla vitória sobre a Suécia nos “play-offs”, por 1-0 e 3-2, tantos quantos tinha marcado na fase de grupos.
O sueco Zlatan Ibrahimovic, que também terminou com oito tentos e marcou os dois únicos dos nórdicos a Portugal, será o grande ausente da competição, mas poucos lamentarão a ausência de McCaulay.
Do trio de melhores marcadores, o jogador de Belize é mesmo o que apresenta melhor média, pois marcou os seus 11 golos em apenas oito jogos, enquanto Van Persie precisou de nove e Suarez de 16.
Com menos um golo, ao lado de Messi, estão o bósnio Edin Dzeko, cuja seleção se vai estrear em fases finais, e três “companheiros” de McCaulay na qualificação da América do Norte: Peter Byers (Antígua e Barbuda), Blas Perez (Panamá) e Oribe Peralta (México), o único que viajará para o Brasil.
Na Europa, no terceiro lugar do “pódio”, com os mesmos oito golos de Ronaldo e Ibrahimovic, estão o alemão Mesut Özil e o bósnio Vedad Ibisevic, enquanto Hélder Postiga é o outro português entre os melhores “artilheiros”.
Com seis remates certeiros, Postiga seria um dos melhores marcadores na zona africana, em igualdade com o ganês Asamoah Gyan e os egípcios Mohamed Aboutrika e Mohamed Salah, os quais, apesar da pontaria afinada, não conseguiram qualificar a sua seleção.
Na América do Sul, destacaram-se ainda os nove golos do argentino Gonzalo Higuain e do colombiano Falcao, menos um do que os apontados pelo japonês Shinji Okazaki e Georges Gope-Fenejep, da Nova Caledónia, melhores marcadores na Ásia e na Oceânia.