O Arena Amazónia, em Manaus, palco do Estados Unidos-Portugal, poderá, após o Mundial2014, vir a tornar-se numa prisão provisória, numa região com pouca tradição de futebol profissional.

A proposta foi feita em março pelos responsáveis do sistema prisional do estado do Amazonas, que pretende resolver o problema de sobrelotação das prisões locais.

O Arena Amazónia, inaugurado em 2014, custou cerca de 207 milhões de euros, mas o futuro do recinto, com capacidade para 42.374 espetadores, é incerto, pois Manaus não tem qualquer equipa nas quatro divisões nacionais do Brasil.

O arquiteto Miguel Capobiango Neto, que coordenou os trabalhos de construção do estádio, considera a Arena "a nova ópera do século XXI para o desporto", em alusão ao famoso Teatro do Amazonas, a ópera de Manaus, construída no final do século XIX, no período áureo da cidade.

Com parte da estrutura a ser feita pela empresa portuguesa Martifer, o projeto da Arena Amazónia, nascida do antigo estádio Vivaldão, é inspirado na maior floresta tropical do Mundo.

O exterior do estádio foi envolvido por uma estrutura metálica, similar à de um cesto de palha, típico da região, tendo tido a construção do recinto fortes preocupações ambientais e de sustentabilidade, com uso da água das chuvas e da luz solar.

O Arena Amazónia vai receber quatro encontros da fase de grupos, entre os quais o Estados Unidos-Portugal, a 22 de junho.

Ficha da Arena Amazónia:

- Cidade: Manaus.

- Estado: Inaugurado em 2014.

- Capacidade: 42.374 espetadores.

- Eventos possíveis: Futebol e eventos culturais.

- Distância para o aeroporto: Sete quilómetros.

- Distância para o centro da cidade: Cinco quilómetros.

- Transportes públicos: Autocarros e comboio.

- População da cidade: 1.900.000 habitantes.

- Clube: Nacional FC (futebol)

- Jogos:

Primeira fase:

14 jun, Inglaterra – Itália (Grupo D), 18:00 (23:00 em Lisboa)

18 jun, Camarões – Croácia (Grupo A), 18:00

22 jun, Estados Unidos - Portugal (Grupo G), 18:00

25 jun, Honduras - Suíça (Grupo E), 16:00