O secretário executivo do ministério do Desporto brasileiro, Luís Fernandes, afirmou hoje, em Brasília, estar “confiante de que, em duas semanas, seja possível apresentar um fantástico Mundial de futebol”.
“Só podemos responder ao preconceito com feitos”, disse o responsável, em conferência de imprensa, a propósito dos inúmeros protestos contra os custos da “Copa do Mundo” e dos atrasos relacionados com a prova, que se inicia a 12 de junho.
Greves da polícia, dos trabalhadores dos transportes e dos professores, protestos diversos, nomeadamente o último, com comunidades índias, armados de arco e flecha, mas, sobretudo, o atraso na entrega dos estádios à FIFA e os mais de 11 mil milhões de dólares (cerca de oito mil milhões de euros) investidos são matéria de grande tensão pré-mundial.
No dia em que a seleção da Austrália aterrou no Brasil – foi a primeira a chegar -, Luis Fernandes argumentou: “Temos de ver além da competição, pois os benefícios são enormes (...), uma oportunidade para intensificar os desafios do país rumo ao desenvolvimento”.
Os anfitriões pretendem demonstrar “todo o rendimento social e económico após o Mundial”, disse o governante, recordando os incidentes aquando da Taça das Confederações, em 2013, quando mais de um milhão de brasileiros saiu às ruas, mas cuja realização “foi um sucesso, gerando cerca de 4,5 mil milhões de dólares (3,2 MME) em receitas turísticas”.
O governante brasileiro disse que os protestos são “uma faceta natural da Democracia”, em que “grupos de todo o género encontram uma oportunidade para fazer-se ouvir à escala global”.
“É natural. Só não podemos tolerar atos de violência”, concluiu, revelando que o Governo tem planos de contingência, nomeadamente para greves de transportes, embora não haja, até ao momento, indicações de paralisações massivas, nomeadamente em São Paulo, onde as seleções do Brasil e da Croácia abrem a competição.

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