O estádio da Luz, em Lisboa, é tido como modelo numa reportagem da revista brasileira Veja a propósito da construção, e atraso nas obras, dos estádios para o Mundial, que começa a 12 de junho, sem São Paulo.

"Há pouco mais de uma década, uma missão muito similar foi entregue à direção do Benfica, o principal clube de Portugal, que receberia a decisão da Eurocopa de 2004. Mas se o Itaquerão começou a ser construído em maio de 2011 e, passados três anos, ainda não está totalmente pronto, o Estádio da Luz, em Lisboa, foi entregue em apenas dois anos – e acabou sendo inaugurado, com público total e sem nenhuma restrição, nada menos de oito meses antes do torneio europeu de seleções. No último sábado, foi o palco da decisão da Liga dos Campeões, entre Real Madrid e Atlético de Madri. Recebeu elogios gerais dos visitantes, foi exibida para 400 milhões de telespectadores no mundo todo e rendeu aos cofres do Benfica pelo menos 2 milhões de euros, ou 6 milhões de reais – esse foi o valor do aluguel pago pela Uefa para realizar a final ali", pode ler-se no artigo da versão online.

O estádio da Luz tem uma capacidade identica à do Itaquerão (ou Arena Corinthians), palco da abertura da competição, e na reportagem é alvo de elogios devido ao "despojamento", "sem excessos", na altura da decisão de se ter construído uma nova 'Catedral'.

"Os benfiquistas, porém, trabalharam para simplificar a sua versão, deixando o estádio mais despojado e dispensando luxos desnecessários. O palco da final da Eurocopa de 2004 e da decisão da Liga dos Campeões deste ano não tem banheiros com mármore, corredores com acabamento imponente nem materiais nobres em áreas de grande fluxo de torcedores. Isso não quer dizer, entretanto, que não seja um estádio extremamente confortável, funcional e agradável (além de bonito, mas sem excessos)", remata.