Se há quatro anos, Eduardo era titular da seleção no Mundial 2010, quatro anos depois, a titularidade deverá ser entregue a Rui Patrício.

O guarda-redes analisa esse facto com tranquilidade: “Foram situações diferentes, fases da nossa carreira diferentes. No úlimo mundial estive presente e tive o privilégio de jogar, neste pode não ser assim. Mas garanto o meu empenho e a mesma forma de estar. Dou o melhor de mim e o resto deixo para o selecionador”, começou por dizer.

Eduardo acrescentou ainda que existe uma grande solidariedade entre os três guarda-redes, e que caia em quem recair a escolha, terá sempre a solidariedade dos companheiros.

“O Rui está bem. Foi o guarda-redes que fez todo esse trajeto. Tentamos ajudar-nos o mais possível para estarmos todos prontos para o dia. Há uma coisa que eu posso garantir, haverá sempre a solidariedade de todos”, afirmou.

E é nesse espírito que Eduardo descreve o ambiente existente no seio da seleção.

“A motivação é a melhor possível. Não podíamos estar de maneira diferente. O grupo está saudável com vontade de começar este campeonato e de dar o melhor possível. O Cristiano está como todos nós, com uma vontade imensa de ganhar e dar o nosso melhor. Respira-se muita saúde e alegria. Isso pode ver-se nos treinos”, concluiu.