Continuam as reviravoltas no Mundial. A Suíça conseguiu bater por 2-1 um Equador que até começou a vencer em Brasília. O golo da vitória surgiu já nos descontos.

Os suíços traziam na bagagem a sexta posição do ranking da FIFA (11 lugares acima da França, que integra o mesmo grupo) e o talento de jogadores como Sherdan Shaqiri, do Bayern Munique, e Valon Behrami, do Nápoles, mas o Equador não entregou o jogo aos helvéticos de forma fácil e até chegou primeiro ao golo.

Na sequência de uma bola parada, o Equador marcou através de Enner Valencia. O avançado do Pachuca cabeceou para golo aos 22 minutos e abriu o marcador. Diego Benaglio, antigo guarda-redes do Nacional da Madeira, não podia fazer mais.

A Suíça tentou reagir, com um Lichtsteiner muito ofensivo, Behrami a controlar as saídas de bola e Shaqiri a tentar romper a linha defensiva do Equador, mas o empate só chegou na segunda parte, novamente através de uma bola parada.

Admir Mehmedi, acabado de entrar na equipa de Ottmar Hitzfeld, aproveitou um pontapé de canto e desviou de cabeça para o fundo das redes do guarda-redes equatoriano. Estava feito um empate justo, mesmo com uma Suíça menos acutilante do que aquela que terminou a fase de qualificação para este Mundial sem qualquer derrota.

Com um velho conhecido dos sportinguistas no onze, Felipe Caicedo, o Equador aproximou-se da baliza suíça com alguma regularidade, mas não conseguiu recuperar a vantagem inicial. Os equatorianos, ainda de luto pela trágica morte de Christian Benítez em 2013, não conseguiram voltar a romper uma defesa que teve Stephan Lichtsteiner e Johan Djourou como principais referências.

O equatoriano Montero, aos 66 minutos, e o suíço Shaqiri, aos 73, estiveram perto de marcar, mas o resultado final só ficaria definido nos descontos. Quando o relógio já marcava 90+2, a Suíça conseguiu chegar à vantagem de forma sofrida, através de Haris Seferović.

A Suíça conquista assim três pontos muito importantes no Grupo E, que integra ainda as seleções da França e das Honduras.