O Governo queniano pediu hoje aos seus cidadãos para verem os jogos do Mundial 2014 em casa, em vez de o fazerem em espaços públicos, menos de uma semana depois dos ataques que mataram mais de 60 pessoas.

"Onde possível, pede-se aos quenianos para verem os jogos do Campeonato do Mundo no conforto de suas casas, em vez de em sítios lotados, abertos e desprotegidos", divulgou o Ministério do Interior queniano num comunicado.

No domingo, homens armados entraram na cidade costeira de Mpeketoni, perto da ilha turística de Lamu, e massacraram perto de 50 pessoas. O ataque ocorreu enquanto algumas pessoas estavam a ver um jogo do Mundial em hotéis e cafés.

"Apesar do Governo ter aumentado a segurança em todas as partes do país, proprietários de bares e restaurantes estão notificados para manter um nível de alerta elevado nas suas áreas de operação", lê-se no comunicado.

"Isto garantirá que proprietários de restaurantes e bares estão livres de criminosos que tentam tirar vantagem do Campeonato do Mundo para perpetrar atos de criminalidade e violência", acrescenta o executivo.

Mais nove pessoas foram mortas num ataque na noite seguinte numa vila vizinha.

Os ataques foram reivindicados pela Al-Shabab, célula da Al-Qaeda na Somália, mas o presidente queniano Uhuru Kenyatta culpou "redes políticas locais" e uma "rede oportunista de outros gangues criminosos" pelos massacres.

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