A seleção portuguesa de futebol é uma verdadeira especialista nos segundos jogos em fases finais de grandes competições, com vitórias em nove dos 11 disputados, incluindo os últimos oito.

O empate a um com a Espanha, no Europeu de 1984, e o desaire por 1-0 com a Polónia, em 1986, foram as “longínquas” exceções, sendo que, em matéria de golos, o registo luso também é “esmagador”, com 27 golos marcados e apenas cinco sofridos.

Em exclusivo em Mundiais, Portugal venceu quatro dos cinco encontros pós estreia, o primeiro em 1966, um expressivo 3-0 à Bulgária, com Eusébio a marcar o primeiro dos seus nove golos da competição, rumo ao título de melhor marcador.

Depois, em 1986, o avançado polaco Wlodzimierz Smolarek selou o único desaire luso, apontando também, ao malogrado Damas, aquele que foi o único tento que Portugal sofreu nos diversos segundos jogos em Mundiais.

O segundo triunfo aconteceu em 2002, com Portugal a vingar-se, com juros, dos polacos, que goleou por 4-0, com um “hat-trick” puro de Pauleta, aos 14, 65 e 77 minutos, e um tento do suplente de luxo Rui Costa, aos 87.

Quatro anos depois, na Alemanha, o adversário foi o Irão e Portugal venceu por 2-0, selando, desde logo o apuramento para os oitavos de final, com tentos do luso-brasileiro Deco e de Cristiano Ronaldo, de grande penalidade.

Finalmente, em 2010, Portugal conseguiu ao segundo jogo na África do Sul a sua maior goleada de sempre em fases finais, ao “esmagar” a Coreia do Norte por 7-0.

O médio Tiago foi o único jogador luso a “bisar” e Ronaldo também faturou, o seu segundo e ainda último golo em fases finais do Mundial.

No que respeita a campeonatos da Europa, Portugal só falhou o triunfo no segundo jogo na estreia, em 1984, ao empatar 1-1 com a Espanha, depois de ter estado a vencer, com um tento do médio António Sousa.

Nos europeus seguintes, a formação das “quinas” superou sucessivamente Turquia (1-0, em 1996), Roménia (1-0, em 2000), Rússia (2-0, em 2004), República Checa (3-1, em 2008) e Dinamarca (3-2, em 2012).