Fãs de Cristiano Ronaldo, brasileiros com parentes portugueses e adeptos antiamericanos apoiaram a equipa das “quinas” durante o empate 2-2, frente aos Estados Unidos, para o Grupo G do Mundial2014 de futebol, na Fan Fest de São Paulo.

Apesar de os norte-americanos terem comparecido em maior número do que os portugueses ao “palco” dos adeptos de São Paulo, os portugueses ganharam maior apoio dos presentes de diversas nacionalidades.

"Sou fã do Cristiano Ronaldo desde 2004, ele é o meu maior ídolo, e torço pelo Real Madrid há 20 anos. Hoje, o meu coração está com Portugal", afirmou o brasileiro José Henrique Martins, de 29 anos.

A “claque” lusa contava ainda com um casal malaio e com um grupo de canadianos, que sofreu com a reviravolta norte-americana no segundo tempo.

"Não gostamos dos americanos no futebol. Queremos que uma equipa da América Latina vença o Mundial, mas, hoje, torcemos contra os Estados Unidos", disse o canadiano Melvin Corado, de 23 anos.

Já o setubalense David André, de 29 anos, viajou para o Brasil para acompanhar o Mundial2014 e revelou a confiança de que o “capitão” português Cristiano Ronaldo ainda vai ser um dos destaques do torneio.

"Portugal vai longe, tenho esperança", afirmou o contabilista, que vai ver no estádio, em Brasília, a partida da seleção lusa frente ao Gana, na quinta-feira, mas, na noite de domingo, esteve na Fan Fest com a camisola de Portugal e uma bandeira do país.

Após o primeiro golo de Portugal, aos cinco minutos, um grupo de brasileiros tentou dançar uma versão do Vira. Entretanto, foram os norte-americanos que começaram a comemorar com os dois golos da reviravolta.

"Vamos ganhar, vai ser 2-1", tentou adivinhar o norte-americano Jason Booth, de 28 anos, com uma gravata e um colete das cores dos Estados Unidos, ao lado de um grupo de amigos.

Além dos norte-americanos, a equipa comandada pelo alemão Jürgen Klinsmann contou com o apoio de alguns brasileiros, israelitas e mexicanos.

Apesar do empate, assegurado com o golo de Varela, aos 90+5, todos os adeptos entrevistados disseram acreditar na classificação de “suas” equipas.