O selecionador Cesare Prandelli, e o presidente da Federação Italiana de Futebol, Giancarlo Abete, demitiram-se esta terça-feira na sequência da eliminação da Itália na fase de grupos do Mundial2014.

Depois da derrota por 1-0 com o Uruguai, que deixou os transalpinos na terceira posição do Grupo D e, consequentemente, fora dos oitavos de final do Mundial do Brasil, o selecionador Cesare Prandelli anunciou que se demitia.

Apesar de Abete ter garantido tudo fazer para demover o técnico italiano, Prandelli foi claro: “Não vou voltar atrás na minha decisão”.

“O projeto técnico é da minha responsabilidade e eu informei a federação que apresentava a minha demissão, porque, quando um projeto técnico falha, é preciso haver uma responsabilização”, defendeu o treinador de 56 anos.

Prandelli reconheceu que hoje a Itália não construiu qualquer ocasião de golo, “provavelmente” porque é tecnicamente limitada ou mal estruturada, uma responsabilidade que chamou a si.

“Desde que prolonguei o meu contrato, qualquer coisa mudou, não sei bem porquê”, reconheceu, referindo-se à sua renovação de contrato até 2016, assinada antes do Mundial2014.

Logo após as declarações de Prandelli, também Giancarlo Abete anunciou a sua demissão “irrevogável”, uma decisão que diz ter tomado antes da competição.

Esta é a segunda eliminação consecutiva da Itália na fase de grupos de Campeonatos do Mundo. Os italianos foram campeões mundiais em 2006, na Alemanha.

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