A seleção portuguesa de futebol caiu na primeira fase do Mundial2014, mostrando falta de criatividade, um meio-campo em dificuldades e muitos erros individuais, numa prova em que Cristiano Ronaldo esteve “desaparecido”.

Chegando à prova como o melhor jogador do Mundo, Ronaldo, que teve problemas físicos no final da temporada no Real Madrid e no estágio da seleção, nunca foi capaz de ser a alavanca de uma equipa que ele próprio reconheceu ser incapaz de vencer um Mundial.

A prestação portuguesa começou com uma goleada frente à Alemanha, numa partida em que toda a equipa mostrou muitas dificuldades, em que Pepe teve uma infantilidade que deixou a equipa com 10 jogadores e em que o meio-campo luso foi incapaz de lutar de igual para igual com o alemão.

O meio-campo, com Miguel Veloso, João Moutinho e Raul Meireles, não conseguiu ser, dois anos depois do Europeu, em que Portugal chegou à meia-final, o motor da seleção, mostrando-se frágil fisicamente, sem capacidade de pensar o jogo.

Esta dificuldade obrigou Portugal a jogar muitas vezes um futebol direto, pouco habitual na equipa, em busca que Ronaldo e Nani, que, depois de ter jogado pouco esta temporada, não aproveitou o Mundial para voltar ao seu melhor nível, resolvessem individualmente.

No ataque, a posição de ponta de lança continua a mostrar-se problemática, com Hugo Almeida e Hélder Postiga a lesionarem-se e Éder, que jogou nos três encontros, a mostrar-se sempre muito nervoso e trapalhão.

Na defesa, Ricardo Costa, em especial no jogo com os Estados Unidos, e João Pereira foram dos poucos que estiveram a um nível aceitável, com Bruno Alves muito nervoso e a errar, Fábio Coentrão a lesionar-se no primeiro jogo, Pepe a ficar marcado pela expulsão frente à Alemanha, André Almeida a ser uma vítima no jogo com os Estados Unidos e Veloso a não mostrar velocidade para jogar na lateral.

Antes de se lesionar na estreia, Rui Patrício teve culpa no quarto e último golo da Alemanha, enquanto Beto não podia ter feito mais nos golos sofridos frente aos Estados Unidos e ao Gana.

Entre os menos utilizados, Varela manteve Portugal “ligado à máquina” com o golo do empate com os norte-americanos, Ruben Amorim deu mais velocidade ao meio-campo, que ganhou força física e maior capacidade de recuperação com William Carvalho.

Seja o melhor treinador de bancada!

Subscreva a newsletter do SAPO Desporto.

Vão vir "charters" de notificações.

Ative as notificações do SAPO Desporto.

Não fique fora de jogo!

Siga o SAPO Desporto nas redes sociais. Use a #SAPOdesporto nas suas publicações.