O avançado argelino Islam Slimani, do Sporting, diz estar a viver um sonho com a qualificação da Argélia para os oitavos de final do Mundial2014 de futebol, numa competição em que já marcou dois golos.

“Viemos para o Brasil com o objetivo de passar a fase de grupos. Agora que o fizemos é razão de orgulho, mas não devemos ficar felizes por parar aqui. Queremos sempre mais e esperamos que o sonho continue. Não quero que ninguém me acorde já”, disse.

Slimani tornou-se o primeiro futebolista da história da Argélia a marcar dois golos numa fase de grupos. O avançado do Sporting marcou na vitória frente à Coreia do Sul (4-2) e no empate com a Rússia (1-1).

A Argélia qualificou-se no segundo lugar do grupo H, com quatro pontos, atrás da Bélgica (nove) e à frente da Rússia (dois) e Coreia do Sul (um).

Os argelinos perderam o jogo inaugural, com a Bélgica (2-1), venceram de seguida a Coreia do Sul (4-2) e, no jogo da última jornada do grupo, bastou-lhes um empate, com Slimani a igualar aos 60 minutos, para assegurarem o segundo lugar.

“As coisas tinham-nos corrido muito bem no jogo anterior [Coreia do Sul] e sabíamos que tínhamos uma boa oportunidade”, referiu o avançado em declarações à FIFA, considerando que todos admitiam este desfecho e que foi um golo importante.

Slimani reiterou que chegar à fase seguinte era mais do que uma missão, era um sonho, um “sonho tornado realidade” e que se sente entusiasmado por fazer parte de uma seleção como a da Argélia, unida, que teve um prémio mais do que merecido.

Nos oitavos de final, a Argélia defrontará a "poderosa" Alemanha, seleção que venceu o grupo de Portugal, eliminado, mas o jogador do Sporting não dá o jogo por perdido.

“Nós somos claramente os menos favoritos, mas temos confiança de que podemos fazer uma grande prestação. Teremos que estar mais focados do que antes e jogar o nosso melhor futebol”, explicou Slimani.

O futebolista lembra-se do triunfo argelino na fase de grupos frente à então República Federal da Alemanha no Mundial de 1982 (2-1), com uma seleção da Argélia que contava com Madjer, Assad ou Belloumi: “gostávamos de seguir os passos deles”.

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