A Alemanha manteve o pleno e vai participar pela oitava vez consecutiva nos quartos de final do Mundial, desde 1986, quando esta fase foi introduzida em definitivo no programa da prova.

Os germânicos, campeões em 1954, 1974 e 1990, eram a única seleção que ostentava este estatuto e mantiveram-no, ao afastarem a Argélia nos “oitavos”, após prolongamento (2-1), depois de vencerem o grupo em que Portugal caiu.

Por seu lado, o Brasil reforçou o segundo lugar deste “ranking”, ao somar a sétima presença, tendo falhado apenas em 1990, quando caiu por 1-0 perante a Argentina, nos "oitavos", por culpa de um golo de Claudio Caniggia, que viria a jogar no Benfica, servido por “sua alteza” Diego Armando Maradona.

Quem também não falhou foi a formação “albi-celeste”, que jogará pela sexta vez esta fase, à qual faltou em 1994, quando não resistiu - mais do que à Roménia (2-3, nos “oitavos”) – ao “doping” de Maradona, e em 2002, afastada na fase de grupos, perante Suécia e Inglaterra.

As equipas que somavam quatro presenças nos “quartos” desde 1986, “caíram” todas na fase de grupos (Inglaterra, Espanha e Itália), sendo alcançadas por França e Holanda.

Os gauleses repetem 1986, 1998 e 2006, enquanto a “laranja mecânica” já tinha estado em 1994, 1998 e na última edição, em 2010, quando chegou à final, perdendo por 1-0, após prolongamento, com a ainda detentora do título Espanha.

Das 20 seleções que somavam uma presença, entre elas Portugal (em 2006), apenas a Bélgica chegou aos “quartos”, repetindo 1986, edição em que atingiu as “meias”, caindo frente à Argentina (0-2), que agora reencontra.

Quanto a Colômbia e Costa Rica, já fizeram história, pois nunca tinham chegado a fase tão avançada da competição: os sul-americanos e o conjunto da CONCACAF apenas somavam uma presença nos “oitavos”, curiosamente também em conjunto, em 1990.