A FIFA manifestou-se esta sexta-feira disponível para colaborar com as autoridades brasileiras na investigação sobre venda ilegal de bilhetes para o Mundial2014 de futebol.

O responsável pelo marketing e bilheteira da FIFA, Thierry Weil, garantiu em comunicado que “qualquer violação será penalizada”, um dia depois de a polícia brasileira revelar ter indícios de que os ingressos do Mundial2014 de futebol vendidos ilegalmente foram colocados no “mercado negro” por um funcionário do organismo que superintende o futebol mundial.

O comissário-chefe Fabio Barucke afirmou no mesmo dia tratar-se de “alguém da FIFA”, ao mesmo tempo “intermediário do Match Hospitality (agência de ingressos da prova)”, que terá canalizado milhões de dólares para vendedores clandestinos.

No comunicado publicado hoje, Thierry Weill explicou que os responsáveis da FIFA vão colaborar na identificação das origem de todos os bilhetes em causa, de forma a ajudar as autoridades brasileiras a identificar alegados responsáveis por esta comercialização ilegal.

“A FIFA tem uma posição firme contra qualquer violação das normas de venda de bilhetes e está muito satisfeita com a grande colaboração das autoridades de segurança pelo esforço conjunto para acabar com a venda ilegal de bilhetes”, sublinhou o dirigente no mesmo comunicado.

Sobre o argelino Mahmadou Lamine Fofana, um dos suspeitos na investigação policial denominada “Operação Jules Rimet” (histórico presidente francês da federação internacional), Weill garante que a pessoa em causa “nunca foi acreditada para o Mundial”.

Na quarta-feira, um magistrado do Rio de Janeiro, Marcos Kac, revelou que, segundo inquérito em curso, em cada jogo têm sido vendidos cerca de mil bilhetes por preços a rondar os mil euros.

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