A polícia do Rio de Janeiro acusou 12 pessoas de fazerem parte de uma rede que “arrecadou milhões de dólares” com a venda ilegal de bilhetes durante o Mundial2014 de futebol, anunciaram hoje as autoridades brasileiras.

O principal responsável pela investigação deste caso, Fabio Barucke, oficializou a acusação, denunciando a prática do crime de revenda de bilhetes e associação criminosa.

A polícia brasileira não revelou se uma das pessoas em causa é Ray Whelan, diretor da Match Services, empresa sediada em Zurique que detém os direitos exclusivos sobre a comercialização de pacotes de hospitalidade (que inclui ingressos e serviços VIP) do Mundial2014.

Whelan, de 64 anos, foi detido na última segunda-feira num luxuoso hotel de Copacabana, no Rio de Janeiro, mas acabou por ser posto em liberdade no dia seguinte sob fiança.

Entretanto, a Match Services considerou que a detenção de um dos seus diretores foi “arbitrária e ilegal” e reforçou Whelan “cometeu nenhum crime”.