O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro libertou na terça-feira 13 dos 19 ativistas detidos no último sábado, véspera da final do Mundial de futebol, por suspeita de participação em atos violentos em protestos anteriores.

O grupo detido estaria a planear, supostamente, uma manifestação violenta para o dia da final, disputada entre Alemanha e Argentina, no domingo, no estádio do Maracanã, segundo informações dos investigadores, citadas pelo diário local "O Globo".

A libertação dos 13 detidos foi anunciada quando um grupo de cerca de 500 pessoas realizava uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a exigir que saissem da prisão.

No domingo, cerca de 150 pessoas realizaram um protestos na Praça Saens Peña, no bairro da Tijuca, localizado nos arredores do estádio do Maracanã, levando cartazes com palavras de ordem contra a Fifa.

O grupo tentou sair em direção ao estádio, mas uma grande barreira policial os impediu de seguir.

A manifestação registou momentos de confronto e os polícias chegaram a lançar granadas defensivas para dispersar os participantes.

Após as detenções de sábado, as organizações não-governamentais Amnistia Internacional e Justiça Global criticaram, em comunicado, as prisões e a reação policial contra a manifestação do domingo.