A concessão do Centro Desportivo da Ribeira Brava está a causar polémica entre os três principais clubes da Madeira, depois de o Marítimo ter avançado com a possibilidade de explorar o espaço.
O Marítimo, através do seu presidente, Carlos Pereira, anunciou que o clube pretende concorrer à consessão do Centro Desportivo, que é da responsabilidade da Sociedade de Desenvolvimento da zona Oeste, por considerar que o mesmo poderia constituir «uma alternativa» ao complexo do clube que fica situado em Santo António.
Os "verde rubros" pretendem que a equipa B possa fazer alguns jogos naquele espaço, onde neste momento não existe qualquer atividade, mas que possui uma das duas pistas de atletismo existentes na Madeira.
Reagindo às pretensões do Marítimo, o Nacional, através do seu presidente, Rui Alves, disse estar a começar «a ter medo dos `salteadores da Arca Perdida´. Aqueles que não justificam nada, mas procuram adquirir tudo a custo zero».
Para o líder dos "alvinegros", «a cedência dos Barreiros a uma entidade privada já é uma tentativa de assalto à propriedade pública» e, nesse contexto, Rui Alves assegura que o «Nacional vai estar na linha da frente e não abdicará dos seus direitos perante o poder político».
Já da parte do União da Madeira, o presidente Filipe Silva fez saber que o seu clube também tem interesse em explorar o espaço: «Estamos interessados em concorrer à gestão do Centro Desportivo da Madeira. Vamos consultar o caderno de encargos, logo que o mesmo esteja disponibilizado, e, caso nos interesse, iremos avançar».
O Centro Desportivo da Ribeira Brava foi inaugurado em 2007 e está dotado de um campo relvado com bancada para 2.300 espetadores, um relvado sintético, um polivalente para prática de várias modalidades, campo de ténis e padel e pista de atletismo.