Num jogo muito disputado, em que o ponta-de-lança sadino Keita fez uma grande exibição, coroada com dois golos, a equipa de Manuel Fernandes entrou melhor na partida e adiantou-se no marcador aos 14 minutos.

O golo surgiu na sequência de um pontapé de canto conquistado por Paulo Regula, que André Pinto aproveitou da melhor forma para inaugurar o marcador, com um remate cruzado sem hipóteses de defesa para o guarda-redes Peçanha.

Mas o Vitória de Setúbal teve pouco tempo para saborear o golo, porque o Marítimo empatou de imediato, de grande penalidade, a castigar uma falta desnecessária de Collin.

Chamado a converter o castigo máximo, Alonso atirou colocado ao canto superior direito da baliza de Mário Felgueiras, restabelecendo a igualdade a um golo.

Apesar de se mostrar mais competitivo do que nos últimos jogos, o Vitória de Setúbal sentiu o golo da igualdade e o Marítimo aproveitou para ganhar ascendente no jogo, com transições defesa-ataque muito rápidas, com destaque para a prestação de Manú.

A fechar a primeira parte, Keita marcou um grande golo com um potente remate a cerca de 30 metros da baliza de Peçanha, depois de ganhar o lance a Alonso, colocando assim alguma justiça no resultado face à maior determinação dos pupilos de Manuel Fernandes na etapa inicial.

A perder por 2-1 ao intervalo, o Marítimo cresceu no segundo tempo, instalou-se no meio campo do Vitória de Setúbal, mas não conseguia criar grandes oportunidades de golo.

A equipa madeirense acabou, no entanto, por chegar de novo à igualdade, aos 60 minutos, na transformação de um livre indirecto, tirando partido da barreira mal formada pelos jogadores sadinos.

A defensiva sadina esperava o remate de Bruno, mas este limitou-se a dar um pequeno toque na bola para João Guilherme restabelecer a igualdade a dois golos.

Quando já todos esperavam que o resultado final fosse o empate, o Vitória de Setúbal conseguiu chegar à vitória, através de Keita, em cima dos 90.