O executivo cessante esteve reunido esta quarta-feira, mas não foi tomada qualquer decisão sobre o protocolo que permitirá finalizar o contencioso que o Sporting tem mantido com a Câmara de Lisboa e autorizará, ao mesmo tempo, a construção do almejado pavilhão.

António Costa, reeleito para a autarquia, explicou que a reunião “apenas serviu para não perigar a segurança jurídica do acordo” com os leões. “Os vereadores entenderam que, estando a autarquia limitada nas suas competências em matéria de gestão, a votação deveria ser feita para o início do próximo mandato”, explicou o edil.

Determinado a partir de uma decisão do tribunal arbitral, o protocolo concede ao clube de Alvalade o direito a uma indemnização no valor de cerca de 23 milhões de euros. Desse valor, 18 milhões serão pagos em duas parcelas: através de um conjunto de edifícios destinados à reabilitação urbana e outra através de três prestações, anuais, de igual valor monetário.

O restante, será investido no “cavalo de batalha” de José Eduardo Bettencourt: a edificação de um pavilhão com área de implantação de 4500 m2 e com área de uso desportivo de 9000 m2, avaliado em cerca de cinco mi