Fonte do organismo explicou à Agência Lusa que a FIFA "está a trabalhar, em estreita colaboração, com a FPF sobre esta matéria", insistindo, junto dos sócios ordinários, numa solução que desbloqueie o actual impasse na adaptação dos estatutos do organismo ao novo regime jurídico.

"Os estatutos de uma federação são cruciais para a gestão do futebol em qualquer país. É preocupação da FIFA que os estatutos de todas as associações filiadas respeitem os nossos regulamentos, bem como a legislação dos respectivos países", defendeu a mesma fonte.

Esta é a primeira vez que a federação internacional assume uma opinião pública sobre o diferendo entre as associações distritais e o estado português, tomando claramente o partido da nova legislação, que retira poder às associações distritais.

A FPF é uma das federações desportivas que ainda não adequou os estatutos ao novo regime jurídico, em vigor desde 31 de Dezembro de 2008, devido à barragem das associações, que perderão a maioria de votos em assembleia geral com a reorganização determinada pelas novas prerrogativas.

Segundo o novo artigo 36, as associações indicarão apenas 35 por cento dos "delegados que representam os clubes que participam nos quadros competitivos de âmbito regional ou distrital", uma redução que tem travado a adaptação dos estatutos.

A 17 de Dezembro, a Direcção da FPF e os seus sócios ordinários decidiram criar uma comissão de acompanhamento que permitisse desbloquear um problema que vem sendo adiado desde 18 de Julho, dia em que as associações chumbaram, em Assembleia Geral, o novo modelo de estatutos.

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