“O meu optimismo vive da confiança do trabalho que está a ser desenvolvido e na capacidade das pessoas que vivem o Benfica”, declarou o presidente benfiquista, perante cerca de 1300 adeptos, num jantar realizado no Madeira Tecnopolo, no Funchal.

Luís Filipe Vieira garantiu que o seu optimismo “é assente em trabalho, exigência e persistência”.

Perante a mobilização dos benfiquistas madeirenses, o presidente “encarnado” mostrou-se orgulhoso das funções que exerce, enaltecendo as qualidades dos adeptos do clube.

“É um orgulho ser presidente deste clube que consegue mobilizar desta forma o seu património mais humilde, os seus sócios e simpatizantes”, realçou, acrescentando: “Um clube como o Benfica sempre se construiu em função das pessoas porque, no fundo, foram elas que o projectaram, fizeram crescer e fizeram dele uma marca mundial”.

Para Luís Filipe Vieira, o Benfica “tem de se concentrar no essencial”, acrescentando que “a dinâmica do clube não se vê apenas por aquilo que consegue fazer nos estádios de futebol e vai muito além disso”.

Tal como referiu, “o Benfica não tem fronteiras físicas, não é do Sul ou do Norte, é nacional. É uma das poucas referências portuguesas conhecidas em todo o mundo e que o tornam universal”.

Luís Filipe Vieira aproveitou a oportunidade para esclarecer que o Benfica nunca foi um factor de divisão do País.

“Nunca fomos, nem seremos um factor de divisão do País, porque verdadeiramente somos o País, nós somos Portugal”, declarou, perante um aplauso geral dos adeptos.

O intuito do jantar realizado no Funchal foi o de revitalizar a Casa do Benfica da Madeira, um projecto que deverá ser pensado ao longo do corrente ano, de modo a permitir a sua concretização em 2011 e que tem o apoio do presidente “encarnado”.