O avançado, de 20 anos, representava o Sporting da Covilhã, da Liga de Honra, por empréstimo do Sporting de Braga e estreou-se na Liga aos 66 minutos, acabando por ser determinante no jogo, ao assistir Maykon, aos 83, para o golo que acabou por valer o segundo empate pacense no reduto do FC Porto em 12 confrontos.

"Foi uma estreia muito positiva, quase perfeita, mas o mais importante foi ter ajudado o Paços de Ferreira a conquistar um ponto importante para os seus objectivos de permanência", disse Pizzi à agência Lusa, garantindo que se tratou de "um momento muito especial" na sua carreira.

Pizzi, que só começou a trabalhar com os novos companheiros na terça-feira, não escondeu alguma ansiedade pela estreia, apesar das palavras de incentivo do "padrinho de baptismo" na Liga, Ulisses Morais.

"Ele disse-me que não tinha que mostrar nada a ninguém, para entrar tranquilo e mostrar o que sabia. Estava algo ansioso, mas senti-me muito bem", confirmou, sem pensar muito no possível contributo que possa ter dado ao Sporting de Braga, o clube com quem tem contrato até 2011, na corrida pelo título.

"Espero afirmar-me no Braga na próxima época, mas o mais importante foi ter ajudado o Paços de Ferreira, um clube óptimo para crescer e com excelentes pessoas", sublinhou, acrescentando aos seus objectivos imediatos chegar a titular na formação minhota e alcançar a selecção sub-21.

Pizzi participou hoje no treino do Paços de Ferreira integrado no grupo de atletas não titulares no Dragão, dividindo o relvado secundário da Mata Real com as primeiras opções de Ulisses Morais frente ao FC Porto, numa sessão mais ligeira, em que não participou William.

O avançado brasileiro e melhor marcador do Paços de Ferreira, com seis golos, limitou-se a realizar trabalho de ginásio e foi o principal ausente dos trabalhos da equipa, que na quarta-feira discute no reduto do Nacional a passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal em futebol.