"Estou a sangrar por dentro, e, à medida que os dias vão passando, torna-se mais difícil. Foram nove anos fantásticos num clube pequeno, mas de grande dimensão [humana], que faz parte da minha vida", disse Pedrinha, com a voz embargada, afirmando tratar-se de uma "experiência nova" e de uma opção que pretende "abraçar com toda a força".

O presidente do Paços de Ferreira, Fernando Sequeira, destacou-o como uma "figura carismática" do clube e um exemplo, elogios a que se juntou o técnico Ulisses Morais, dizendo ser raro um clube sentir-se órfão de um jogador.

Os dois reconheceram a importância desta oportunidade para o atleta, de 31 anos, cuja saída vai permitir um encaixe financeiro ao clube nortenho.

Finalista do Curso de Educação (ramo Ensino Básico, variante de Educação Física), Pedrinha assinou por três épocas e meia com o Chernomoretz-Burgas, actual quarto classificado do campeonato búlgaro, com aspirações a lutar por um lugar nas competições europeias.

"A Bulgária é uma espécie de namoro antigo, pois já no final da última época fui contactado por um outro clube e as coisas estiveram muito perto de acontecer", sublinhou Pedrinha, confirmando já ter tirado informações sobre o clube com Ricardo André, outro português do Chernomoretz-Burgas e seu antigo companheiro no Paços de Ferreira.

Pedrinha viaja no início da próxima semana para a Bulgária, com a particularidade de hoje ter assistido ao último treino do Paços de Ferreira, num particular (2-2 final) que opôs o seu último treinador em Portugal, Ulisses Morais, ao primeiro técnico da sua carreira, Rui Quinta, actualmente a orientar o Gil Vicente.

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