Com 219 jogadores estrangeiros, segundo as informações disponibilizadas pela Liga Profissional de Futebol Português (LPFP) no seu sítio oficial na Internet, actualizados com as mais recentes contratações e dispensas, a liga principal é que apresenta uma maior percentagem de estrangeiros (47,2 por cento).

Cada um dos 16 emblemas da liga, já inscreveram um total de 464 jogadores, 245 deles portugueses, tem 13,6 forasteiros, em média, correspondendo a mais do dobro da média da Liga de Honra (6,6), que integra 384 futebolistas, 278 lusos e 106 estrangeiros.

A III Divisão nacional é o escalão amador nacional que conta com mais jogadores estrangeiros (227), mas distribuídos pelos 94 clubes (2,4 por equipa), à frente do segundo escalão, com 222 forasteiros (20 por cento e 4 por clube).

Além dos 449 estrangeiros, de 35 nacionalidades, que jogam nas divisões amadoras, estes campeonatos somam 2769 jogadores portugueses, num total de 3218 inscritos.

Não só na quantidade de estrangeiros a liga principal lidera, também nas proveniências, somando um total de 36, precisamente o dobro da Liga de Honra (18).

Nas competições nacionais de futebol alinham representantes de 53 nacionalidades, além da portuguesa, 20 do continente africano, 19 do europeu, 10 do americano, três asiáticos e apenas uma da Oceânia.

Já na língua, esta diversidade não é tão grande, porque dos 774 jogadores estrangeiros, cerca de 70 por cento (532) tem origem em países de língua oficial portuguesa.

Com 374 jogadores, o Brasil é o país lusófono mais representado, seguido de Cabo Verde (64) e Guiné-Bissau (58). Os clubes portugueses inscreveram ainda 29 jogadores angolanos, seis de São Tomé e Príncipe e um moçambicano.