José Mourinho empenhou-se pessoalmente junto do presidente do Inter, Massimo Moratti, pela chegada por empréstimo de Miguel Veloso, oferecendo como contrapartida a cedência de Quaresma.

De acordo com o jornal Record, o negócio avançou graças à acção do técnico, do empresário Jorge Mendes e de José Eduardo Bettencourt, mas à última hora Carlos Carvalhal inviabilizou a troca entre Sporting e Inter.

A cedência de Miguel Veloso permitia ainda aos nerazzurri accionar a opção de compra no final da época, estipulada apenas em 20 milhões de euros, ou seja, menos 10 milhões do que o inicialmente previsto pela cláusula de rescisão.

Paralelamente, o Inter pagava o salário de Veloso na íntegra e a maior parte do vencimento de Quaresma.

José Eduardo Bettencourt via em Quaresma um nome sonante para devolver a alegria aos sócios e uma forte marca a explorar pelo marketing leonino. Contudo, o técnico do Sporting preferiu guardar Miguel Veloso no plantel, sublinhando junto do presidente a sua importância na equipa.