“O resultado é aquele que nós tínhamos planeado. Como é sabido, depois das últimas eleições, o presidente do Benfica e da SAD, Luís Filipe Vieira, tinha definido que a prioridade seria dada ao investimento na componente desportiva. Foi, por isso, que decidimos não fazer qualquer alienação dos nossos principais activos. Ao tomarmos essa opção, sabíamos naturalmente que iríamos entrar numa situação de prejuízo perfeitamente calculado. Não houve aqui nenhuma situação de surpresa. Faz parte da estratégia”, sublinhou à Benfica TV.

Domingos Soares de Oliveira aproveitou ainda para explicar também os contornos do passivo.

“O nosso passivo situa-se em termos consolidados é de 340 milhões de euros. Desses, 280 é aquilo que se chama de passivo exigível. Portanto, há 60 milhões de euros que não são passivo exigível. Desses 280 milhões de euros, cerca de 200 correspondem a financiamentos bancários quer relacionados com a SAD quer relacionados com a Benfica Estádio."