Apesar de o cenário de vitória neste desafio fechar, praticamente, as contas da permanência para ambos os clubes, as equipas entraram no desafio com falta de ambição e, principalmente, sem mostrar argumentos no ataque.

O Rio Ave ainda tentou imprimir alguma velocidade nos primeiros minutos do desafio, mas à medida em que os lances iam saindo mal para a equipa, os anfitriões foram perdendo fulgor e permitindo algum atrevimento ao adversário.

Ainda assim, a provar a falta de soluções ofensivas em campo, só aos 24 minutos se assistiu a um lance com algum perigo, protagonizado pelo vila-condense Vítor Gomes, com boa defesa de Peiser.

Do outro lado, a Naval não conseguia fazer melhor, e não fosse um remate de Marinho, junto à baliza, mas que teve boa oposição de Zé Gomes, e nada mais haveria a assinalar num entediante primeiro tempo.

No regresso do descanso, notou-se uma subida de produção dos nortenhos, que, nos primeiros instantes, e através de lances de bola parada, permitiram ao guardião dos figueirenses três boas defesas.

Nesta fase, destacava-se, sobretudo, Vítor Gomes, o verdadeiro motor da equipa da casa, e um irrequieto Bruno Gama, com interessantes investidas pelo flanco direito.

Só aos 70 minutos a formação da Naval despertou de uma apatia que contagiava toda a equipa. Marinho deixou então um primeiro sinal, com um remate a ameaçar a baliza de Carlos.

O guardião dos donos do terreno, esteve pouco depois no momento do jogo, quando Camora obrigou o internacional angolano do Rio Ave à defesa da noite, segurando um empate que, pela parca prestação ofensiva, deve satisfazer os dois conjuntos.