"Temos falado nos últimos meses sobre o presente e o futuro do clube. Estamos satisfeitos uns com os outros, mas o Paços de Ferreira não apresentou qualquer proposta", esclareceu o treinador pacense.

O técnico da formação nortenha disse também estar "empenhadíssimo" em dar continuidade ao trabalho realizado em Paços de Ferreira e garantiu que existe uma "comunhão de vontades".

“ (O presidente) sabe que a minha preocupação é que seja sempre verdade aquilo que falamos. Existe vontade de que continue, mas é uma questão de proposta. Podem não o ter feito ainda por alguma indefinição da sua parte sobre a continuidade, embora exista uma comunhão de vontades", concluiu.

Para Ulisses Morais, a perspectiva é "dar continuidade" ao trabalho que a equipa tem realizado, sem perder de vista as dificuldades que o Belenenses irá colocar.

"Estamos empenhados em olhar para o Belenenses com a dificuldade que nos merece, tratando-se de uma equipa que vai dar tudo o que tem e não tem para ter o melhor resultado possível", sublinhou.

O Belenenses tem neste jogo uma das derradeiras oportunidades para continuar a "respirar", mostrando respeito pelo adversário.
"Tem tão bons jogadores como a maioria das equipas que lutam pelo objectivo de permanência", disse o técnico.

A vitória pacense no jogo de sábado pode garantir em definitivo a permanência dos "castores" na Liga, sendo que a principal novidade poderá ser o regresso de William à equipa, após recuperar de lesão.

O empate é o resultado mais repetido nos confrontos entre as duas equipas na Mata Real, sendo já seis, com duas vitórias para cada lado, em 10 jogos, sendo que a formação pacense já não ganha desde a época 2002/2003, quando venceu por 3-2.

O Paços de Ferreira, sétimo classificado com 32 pontos, recebe o "lanterna vermelha" Belenenses, com 15, pelas 16:00 de sábado, num jogo que será arbitrado por Jorge Tavares, de Aveiro.