Yannick abriu cedo a contagem. Miguel Veloso, a jogar na direita, cruzou bem para a grande área, Liedson amorteceu para Postiga e o nº23 serviu Yannick para o remate de primeira. Foi o quarto golo de Yannick no campeonato, fazendo dele o segundo melhor marcador dos “leões”.

Aos 40’, Liedson colocou a sua conta pessoal em 12 golos, após dar bom seguimento a um bom cruzamento de Postiga.

O Sporting funciona em ciclos de sete bons jogos, em que as exibições são de “encher o olho”, à semelhança do que o clube leonino representa no futebol português. Ao fim de sete jogos, a equipa ainda comandada por Carvalhal volta a praticar um futebol lento e sem dinâmica, como está a acontecer esta noite.

A vantagem ao intervalo é justa e pertenceram ao Sporting as melhores oportunidades. Aliás, o Rio Ave apenas por uma vez, aos quatro minutos, com José Gomes a cruzar bem para a grande área, mas Vítor Gomes  a cabecear ligeiramente ao lado, conseguiu assustar Rui Patrício.

A equipa de Carlos Brito, que esteve bem até ao início da segunda volta do campeonato e ainda discute a passagem à final da Taça de Portugal, entrou em fase ascendente e não vence desde a 21ª jornada, na deslocação a Coimbra (1-0).

Perante esta passividade dos vila-condenses e sem imprimir grande dinâmica ao jogo, o Sporting foi tentando ampliar em vantagem, tendo em Miguel Veloso o grande impulsionador.

Dos pés do camisola 24 saíram três grandes oportunidades de golo (13’, 18’ e 30’), mas nenhum dos seus companheiros conseguiu dar bom rumo aos cruzamentos de Veloso.

Aos 22’, Liedson teve nos pés oportunidade mais flagrante desta primeira parte. Pedro Mendes abriu bem, na esquerda para Grimi, o argentino cruzou perfeito para Liedson. O brasileiro tirou Silvio do caminho, quis fazer bonito e só com Carlos pela frente, teve o “desplante” de falhar.

Com este resultado, o Sporting distancia-se do Vitória de Guimarães, que esta tarde perdeu o dérbi minhoto, em Braga, por 3-2, e segura o quarto lugar.