O conjunto da Figueira da Foz, justo vencedor, interrompeu um jejum de vitórias que durava há mais de um mês, desde 12 de Dezembro, quando derrotou em casa a União de Leiria, por 1-0, num resultado que praticamente hipoteca as aspirações pacenses, sem vencerem desde há cinco jornadas, de atingirem uma competição europeia.

Com este resultado, as duas equipas ficaram igualadas na classificação, com 33 pontos, numa posição tranquila, mas podem ser ultrapassadas pelo Nacional.

A Naval 1.º de Maio demorou algum tempo a colocar em prática o 3-5-2 trabalhado por Augusto Inácio, que permitiu travar as investidas pacenses pelas faixas laterais e criar vantagem numérica nos lances de contra-ataque.

Em 4-3-3, o Paços de Ferreira teve mais posse de bola, mas viu-se ultrapassado em dois lances de bola parada, muito bem trabalhados pelos forasteiros, que possibilitaram golos fáceis a Fábio Júnior e a Camora, aos 19 e 38 minutos, respectivamente.

No primeiro livre, na direita do ataque figueirense, Bruno Lazaroni centrou cruzado para Diego Ângelo, na área, que, de cabeça, colocou na zona frontal em Fábio Júnior, que inaugurou o marcador.

Na segunda falta, marcada do mesmo local do campo, os pacenses esperaram novo centro largo, mas Bruno Lazaroni optou por um passe curto para Godeméche, que, livre de marcação na área, assistiu Camora.

Já nos descontos do primeiro tempo, a Naval esteve à beira de fazer o terceiro golo, novamente na cobrança de um livre, naquilo que seria um resultado demasiado penalizador para os pacenses.

A formação nortenha, mesmo sem os titulares e experientes Ricardo e Leonel Olímpio, castigados, podia ter marcado por Romeu Torres, aos 33 minutos, e Pizzi, por duas vezes e quase escandalosamente, aos 09 e 44.

O técnico pacense, Ulisses Morais, arriscou ao intervalo, com as entradas de Candeias e de Leandrinho, nos lugares de Danielson e Maykon, e viu os resultados desta aposta aos 66 minutos, quando Leandrinho centrou e o defesa figueirense João Real, na tentativa de interceptar, introduziu a bola na própria baliza.

O golo pacense colocava a equipa na disputa do jogo, mas três minutos depois, aos 69, Kelly, num corte infeliz na sua área, devolveu o 'brinde' e deu novamente à Naval a vantagem de dois golos no jogo, resultado que não voltaria a sofrer alterações.

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