“Fizemos um campeonato extraordinário. Julgo que todo o grupo está de parabéns, nomeadamente os jogadores, que trabalharam muito ao longo da temporada”, afirmou Augusto Inácio, após a derrota em casa a Académica, 1-0, na 30.ª e última jornada.

O técnico reconheceu que a equipa não jogou bonito, “mas fez do rigor e da organização o modelo, daí ter alcançado tão cedo os objectivos de manutenção”.

Sobre a partida, o treinador da Naval referiu que “foi um jogo muito lento” e defendeu que “a Académica também nada fez para merecer ganhar o jogo”.

Quanto ao futuro, depois de ter deixado a Naval no oitavo lugar, a sua melhor classificação de sempre, Inácio repetiu que “está tudo em aberto”.

Por sua vez, André Villas-Boas sublinhou a “baixa intensidade da partida”, justificando com o posicionamento tranquilo das duas equipas, “que não motivou para mais”.

“Estamos orgulhosos pela época que fizemos, ficámos a seis pontos da classificação histórica da época passada, é a altura dos fantasmas da crítica negativa desaparecerem e dar lugar às coisas positivas”, expressou.

O facto de a Briosa ter pontuado pouco na segunda volta, para terminar em 11.º, foi motivo de “algum sofrimento”. “Se calhar somos os últimos das equipas que poderiam ter ido à Europa, esse era o nosso sonho”, afirmou o técnico.

Sobre o futuro, Villas-Boas esclareceu que “a continuidade está clara, é na Académica”.

Bruno Amaro, que regressou à competição oito meses depois de grave lesão, acabou como figura do jogo, assinando o golo da vitória da Académica.

“Estou feliz por regressar e feliz por ter contribuído com o golo que deu a vitória e os três pontos à Académica”, disse.

“No cômputo geral, acabou por ser uma boa época, apesar dos muitos pontos perdidos na parte final dos jogos. Está implícito que a Académica pode olhar o futuro com boas perspectivas”, expressou.