A fama granjeada no Brasil tornara-o o jogador mais apetecido do seu país e os campeões europeus não hesitaram em apostar nele. Contudo, a sua adaptação ao futebol europeu foi deixada nas mãos do Benfica, quando já os encarnados contavam com Cardozo, Nuno Gomes e Mantorras e os reforços Saviola e Weldon.

Tamanho poderio ofensivo não parecia grande obstáculo para o goleador brasileiro (24 golos em 35 jogos em 2009 pelo Palmeiras). Puro engano.
Keirrison cedo tornou a ilusão em desilusão. O talento era reconhecido por colegas e equipa técnica, mas a sua expressão no relvado estava a anos-luz do seu potencial. Jorge Jesus conhecia sobejamente o valor do avançado, mas as oportunidades concedidas pelo técnico foram pouco mais do que uma raridade e o fraco rendimento exibido atiraram-no para um limbo.

O avançado pode até dourar o seu currículo com um título de campeão na época de estreia na Europa, mas o seu contributo não vai além de uns ‘magros’ seis jogos oficiais entre Agosto e Janeiro. E para um goleador reputado, deixa a pior memória possível: zero golos (em jogos oficiais).

A escapatória a um empréstimo de dois anos que se estava a revelar penoso chegou no mercado de Inverno. O Benfica contratou Éder Luís e Alan Kardec para o ataque, assinando a ‘guia de marcha’ para Keirrison. A Fiorentina entrou em cena e resgatou Keirrison aos encarnados, onde já começou a recordar os seus velhos tempos, com dois golos na exigente Série A.

Esperava-se muito de Keirrison na Luz, mas pelo relvado passou apenas um jogador apagado, na sombra da forte concorrência e uma sombra da reputação que lhe era atribuída no Brasil. Das promessas ao ‘flop’ bastaram poucos meses e Keirrison passou pelo Benfica sem deixar saudades.

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