Os associados do Rio Ave aprovaram hoje em Assembleia Geral, por unanimidade, o orçamento e plano de actividades do clube para a temporada 2010/2011.

O documento contempla um investimento de 3,45 milhões de euros, um número, ainda assim, inferior, em 13 por cento, ao orçamento da temporada anterior. A maior parte desta verba será canalizada para a equipa de futebol profissional.

O orçamento prevê uma queda das receitas com publicidade, devido à conjectura económica do país, mas contempla um acréscimo do valor do contrato televisivo, que está a ser renegociado, e que poderá compensar algumas perdas.

Está também contemplada uma redução dos encargos com a massa salarial com jogadores, devido à saída de alguns elementos do plantel.

António Silva Campos, presidente do emblema vila-condense, frisou que esta redução no investimento se deve a facto de “o Rio Ave estar a seguir uma política de contenção para continuar a cumprir com as responsabilidades assumidas”.

Entretanto, por imposição da Liga de Clubes, o emblema da foz do Ave terá de fazer algumas melhorias no seu estádio, nomeadamente no reforço da iluminação e nos acessos no interior do recinto.

Para fazer estas obras, o clube terá de investir cerca de 250 mil euros, algo que voltou a despoletar o tema da construção do novo estádio.

“O novo estádio não deixa de ser um objectivo mas nesta fase que o país atravessa não podemos entrar em loucuras. Vamos, por enquanto, fazendo algumas obras necessárias no actual estádio”, afirmou o presidente do clube.

Entretanto, as obras de melhoramento no recinto vão ainda contemplar a construção de um ginásio e de um auditório para a equipa profissional.

No capitulo desportivo, António Silva Campos confessou que o plantel do Rio Ave ainda não está fechado e que a equipa precisa, pelo menos, de mais três elementos.

“Está a haver muita especulação no mercado e por isso vamos aguardar. Precisamos ainda de um guarda-redes, um trinco e um médio ofensivo [nº10]”, partilhou o presidente do Rio Ave.

Na reunião magna foram eleitos cinco sócios que passarão a integrar o Conselho Geral do clube, um órgão consultivo destinado a emitir pareceres sobre os principais temas da instituição.