“O empresário (António) Araújo mostrou interesse e deu-me a possibilidade de trabalhar cá. É uma oportunidade boa de crescer na carreira”, disse à agência Lusa Samuel.

O defesa brasileiro, de 22 anos, define-se como “um jogador de marcação, veloz e com técnica” e acredita que as parecenças entre o futebol luso e brasileiro podem facilitar a sua adaptação.

“Na Europa, o campeonato português é o que tem o futebol mais parecido ao brasileiro, o que facilita muito a adaptação”, sublinhou Samuel, garantindo seguir “bastante” o futebol luso, que define como tendo “velocidade e muita técnica”.

A presença da formação nortenha na final da Taça de Portugal é das poucas coisas que Samuel associa ao Paços de Ferreira, que admite “conhecer pouco”, além dos compatriotas Cássio e Baiano, este apenas de nome.

O internacional brasileiro (sub-17 e sub-20) vai jogar no Paços de Ferreira nas próximas duas épocas por empréstimo do Atlético Mineiro, único clube que representou e onde treinava para o regresso do Brasileirão, a 15 de Julho, pelo que se encontra “muito bem fisicamente”.

“Estava a treinar e sinto-me muito bem em termos físicos”, disse à Lusa, prometendo “muito trabalho” para “procurar devolver ao clube uma boa oportunidade dessas”.

Samuel foi colega de selecção de Sidnei (Benfica), Anderson (Manchester United), Denilson (Arsenal) ou Marcelo (Real Madrid) e não esconde o desejo de lhes seguir as pisadas.

“Os sócios podem esperar muito trabalho, e agora vai depender de mim. Do que deu para ver, o clube está bem focado no que pode fazer na Liga”, concluiu.

Samuel viaja sábado para Seia, integrado no lote de 25 jogadores que ficarão em estágio até ao dia 17, um número mais reduzido do que os 31 que iniciaram a temporada, mas a composição final do grupo só deve ser revelada horas antes da partida.