Em estágio em Marienfeld, na Alemanha, o brasileiro explicou que o “objectivo maior é ser campeão” e que, no FC Porto, “a história” assim o exige.

“Desde que cheguei ao FC Porto, todos os anos temos sempre a mesma ideia, que é entrar para ser campeão. O clube tem essa história e tem esse objectivo. Em todos os campeonatos em que entramos, o objectivo maior é ser campeão”, disse Helton, em declarações reproduzidas pela página oficial do clube, terceiro classificado na última temporada.

O futebolista garantiu que todos mostram “forte vontade” em trabalhar e lembrou a exigência de qualquer início de época.

“Desde que jogo futebol há 17 anos, procurei sempre respeitar os companheiros. Não é diferente a cada ano que passa. Mas no futebol todos partimos em igualdade. É trabalhar e pronto. Quem vai lucrar com isso é o FC Porto. O grupo é muito bom, respeitador e empenhado. No início de temporada é sempre assim, todos queremos mostrar trabalho. Há uma forte vontade de querer trabalhar”, avançou.

Helton avaliou ainda a introdução da bola Jabulani e sublinhou a importância de uma adaptação rápida, num futebol que cada vez mais procura os golos.

“Não é fácil, mas eu sou suspeito. Mas até os jogadores de campo têm comentado que o domínio e o passe não são fáceis. É uma questão de adaptação. A bola muda todos os anos e então temos de procurar adaptar-nos o mais rapidamente possível. A alegria do futebol são os golos, por isso ninguém ajuda os guarda-redes”.

Titular nas últimas épocas, Helton agradeceu ainda a Vítor Baía, “uma pessoa fundamental”, e Jorge Costa e Pedro Emanuel.

“Tive oportunidade de aprender bastante aqui, com o Jorge Costa, o Pedro Emanuel… E tive uma pessoa que foi fundamental para mim, que foi o Vítor Baía. A receptividade foi muito boa e ensinou-me muito. Dentro disso, posso dizer que aprendi a gostar do FC Porto, não só como jogador profissional, mas também aprendi a ter carinho pelo clube. E é isso que procuro transmitir aos novos. Seriedade e empenho, porque as coisas acontecem”.