A equipa orientada por Jorge Jesus apresenta-se esta noite aos sócios e simpatizantes encarnados e, para já, está a fazê-lo de forma tímida, estando a perder 2-1 com os franceses do Mónaco.

Começou em ritmo baixo o jogo e o Benfica demorou a tomar a iniciativa. Nessa fase destacou-se Gaitán, com pormenores deliciosos e sempre muito certeiro no passe.

Aos 11’ surgiu o primeiro remate, da autoria de Carlos Martins, depois de se ter desembaraçado de três monegascos.

O Benfica tornou-se mais ofensivo e de seguida foi a vez de Saviola (o melhor do Benfica nesta primeira parte) experimentar alvejar a baliza de Ruffier. O argentino pegou na bola da esquerda para a direita e na passada fez o remate.

O Benfica mandava na partida, mas o ritmo foi sempre lento e sem grande vivacidade. Contudo, foi nessa toada mais morna que o Benfica chegou à vantagem: canto da esquerda e Airton a surgir no segundo poste e a fuzilar de cabeça.

Reagiu o Mónaco com uma bola no poste e já perto dos primeiros 45 os franceses conseguiram mesmo o empate. Carlos Martins perdeu a bola no meio-campo, Airton não conseguiu o corte e, perante Roberto, Sagbo deixou novamente o espanhol mal na fotografia, já que hesitou e muito na hora de sair da baliza.  

O Benfica perdeu o norte e já em tempo de compensação o Mónaco virou o resultado. Numa jogada de contra-ataque, os franceses apareceram em superioridade na área encarnada e a culminar uma primeira parte desastrosa César Peixoto cometeu pénalti e ofereceu o 2-1 a Mongongu.

Nota positiva para Gaitán, com excelentes pormenores técnicos, e referência pela negativa para César Peixoto, fora de forma e que dificilmente será opositor à altura para Coentrão.